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Trecho de: a cabana.

Posted by Lareira literária on 16:03 in
" Crescer significa mudar e mudar envolve riscos, uma passagem do conhecido para o desconhecido".
      - Autor desconhecido

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Novidades a vista!

Posted by Lareira literária on 14:56
Heey pessoas, olá!
No dia 8/02 o blog vai adotar uma nova forma de interação com entrevistas, chamado de "About you"(sobre  você).
A primeira entrevista irá ser com os administradores de uma página do facebook que eu amo muito, Filha de Atena.
Aguardem vai ser bem legal!


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Ler deveria ser proibido.

Posted by Lareira literária on 15:33

A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.
Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Dom Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verosimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metros, ou no silêncio da alcova. Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.
Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.
Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores e alegrias, tantos outros sentimentos. A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.

Ler pode tornar o homem perigosamente humano.


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Trecho de: Guerra dos tronos.

Posted by Lareira literária on 17:07
Nunca se esqueça de quem você é, porque é certo que o mundo não se lembrará. Faça disso sua força. Assim, não poderá ser nunca a sua fraqueza. Arme-se com esta lembrança, e ela nunca poderá ser usada para lhe magoar.

Tyrion Lannister,

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Trecho de: as vantagens de ser invisível.

Posted by Lareira literária on 17:05

"Então, esta é a minha vida. E quero que você saiba que sou feliz e triste ao mesmo tempo, e ainda estou tentando entender como posso ser assim.

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Guerra dos tronos, George R. R. Martin.

Posted by Lareira literária on 12:32
Primeiro livro da aclamada série: "As cronicas de gelo e fogo".

 A guerra dos tronos realmente faz jus a fama que tem, foi um dos melhores livros que já li em toda minha vida. O livro se passa em Westeros, onde um usurpador tomou o trono de ferro. Queridos sério, COMO QUE MARTIN PODE SER TÃO BOM? O enredo do livro é perfeito, personagens HIPER complexos, culturas muito bem montadas.
 Não só em guerra dos tronos, mas nos outros livros da série os leitores são constantemente surpreendidos. O grau de complexidade dos personagens é tão impecável que, ninguém é completamente bom, ou ruim, o seu conceito de "bem e mal" e "heróis e vilões" serão constantemente revirados! Isso que é o legal! Os mocinhos não serão mocinhos sempre, e os "vilões" também não são tão ruins assim. Todos tem os dois lados, basta saber qual deles usar no momento.
 RESENHA: O que fazer quando o rei, seu melhor amigo, te faz um convite para ser sua Mão? Rei Robert faz esse convite a Lorde Eddard Stark, o senhor de Winterfell.  A esposa de Robert é uma Lannister, impetuosa, linda e calculista, que por sua vez não gosta da proposta. Ao decorrer da trama a rivalidade entre as casas Lannister e Stark são ampliadas, graças a acontecimentos que abalaram ambos os lados.
 Guerra, traição, amor, família, fidelidade, lealdade... Tudo isso junto, fez o livro ser maravilhoso! Quem será que ganha essa guerra? Como foi dito no livro " No jogo dos tronos ou você ganha, ou você morre".
 Só um alerta, tipo, SÃO MUITOS PERSONAGENS sitados na obra, mas não se preocupem que tem o famoso "apêndice" no final com o nome de todas as casas e personagens.
 Um detalhe também super interessante é que todos os livros são narrados em terceira pessoa, e cada capítulo é passado no ponto de vista de um personagem.
 Espero que tenham gostado do post, aos que vão ler boa leitura!
                                   Beijos da Lari.                                                                
                                                                         


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J. R. R. Tolkien

Posted by Lareira literária on 15:41
J. R. R. Tolkien para mim SEMPRE SERÁ um dos maiores autores de todos os tempos, o grande "mito", o imbatível criador de o senhor dos anéis.


- John Ronald Reuel Tolkien nasceu na África Bloemfontein, 3 de Janeiro de 1892 — Bournemouth, 2 de Setembro de 1973.
- Mudou- se para a Inglaterra aos três anos com sua família.
- Tornou-se filólogo e professor universitário, tendo sido professor de anglo-saxão (e considerado um dos maiores especialistas do assunto) na Universidade de Oxford entre 1925 a 1945, e de inglês e literatura inglesa na mesma universidade de 1945 a 1959.
- A lendária frase "Em um buraco no chão vivia um hobbit..." foi escrita em uma folha deixada em branco num documento de um candidato a entrar na universidade... A ideia surgiu, Tolkien rabiscou, e assim nasceu um dos mundos mais fantásticos da literatura.
- Mesmo não sendo padre, Tolkien conseguiu a proeza de converter em cristão o ateísta C. S. Lewis, autor de As Crônicas de Nárnia;
- Criativo até no ambiente familiar, Tolkien escreveu cartas anuais de natal, do Papai Noel para seus filhos, além de ter escrito algumas histórias infantis e de fantasia;
- Led Zeppelin e Jethro Tull, são duas entre tantas bandas de rock influenciadas pela obra de Tolkien;
- Foi sequestrado por um casal e exibido num curral, sendo devolvido apenas no dia seguinte;
- Durante a Primeira Guerra Mundial, Tolkien serviu como oficial de sinais no Somme , participando da Batalha de Ridge Thiepval eo ataque subsequente, no Reduto Schwaben;
- Foi o próprio Tolkien que designou seu filho Christopher como seu executor literário, e coube ele então a publicar a obra póstuma de Tolkien, como Os filhos de Húrin, e Silmarillion.






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